Em silêncio finjo que não tenho medo. Disfarço os terrores dando voltas pela casa, abro a janela maior e respiro a vida alheia que não conheço e não me serve. Com meu rosto disposto eu distraio os que me cumprimentam e esperam um sorriso como retorno - não há necessidade que me conheçam. Milagres me atraem, embora não existam. A vida vai passar, e o meu medo também. Também?
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