e nos olhamos por um tempo longo e forte pescando o infinito, segurando o tempo de não voltar. dissemos pouco, palavras jogadas que guardei entre meus dedos e agora escondo para sempre. vamos dar uma volta, quem sabe, pular alguns abismos, soprar idéias maliciosas nos ouvidos mútuos e receptivos. durante a noite penso no que aconteceu, não aconteceu, se aconteceu. aqueles olhares me convidaram de alguma forma, algum ânimo chegou e agora me arrasto enquanto durmo, me assanho sonolenta e quase sorrio, quase. pode ser um vulto de alegria bem alegre e passageira e pode também não se medir. pode ser apenas confusão. não me prendo a fatos, só a olhares. imagino, desconfio, me esquento.
Um comentário:
Postar um comentário