21/05/2008

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Ontem você me deu uma flor, que coloquei dentro de uma garrafa com água para que não morra cedo. Uma flor vermelha e oferecida. Não sei se é um engano, nunca sei. Sorrio quando quero, choro quando não suporto e espero enquanto posso. Eu quero ser uma flor vermelha que não morre nunca.
Do amor, conheço a metade. Invariavelmente, pego algum atalho e volto. Sou triste, este é um dos meus segredos. Certamente algo deu errado, deve ter sido lá atrás. Jamais saberei os motivos desse meu atraso, mas devem haver várias versões. O meu amor é uma espécie que morre em vão e sem despedidas.

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